Homem moderno, novo tipo de pai, paternidade ativa... e por aí vai. São muitos os adjetivos para nomear aqueles que nadam contra a maré numa sociedade em que a maioria dos homens não participa plenamente da criação dos filhos.
Mais uma coisa é certa: nunca tivemos tantos exemplos de homens que, após o nascimento dos filhos, buscam viver a paternidade de maneira mais intensa. Eles também querem compartilhar decisões, emoções e o trabalho doméstico com a mulher de maneira mais equilibrada.
O engenheiro Luiz Fernando iniciou essa transformação em 2015, com a chegada do filho Benjamin. “No começo toda mudança tende a assustar. Mas à medida em que percebemos a grandeza da paternidade, a sensação passa a ser de alegria e realização. E aí, o novo estilo de vida, apesar de desafiador, passa a ser bem-vindo”, relata ele.
PAI E O PULO DO GATO
Para boa parte dos homens, a chegada do bebê é o momento da virada de chave. Além de acompanhar as mudanças no corpo da mulher, também é preciso pegar a criança nos braços para experimentar envolvimento pleno. “Quando senti fisicamente o meu filho, comecei a passar por uma grande transformação emocional. Aquele foi o gatilho para uma profunda mudança interna”, relembra Luiz.
SAI O HOMEM, ENTRA O PAI
O envolvimento nesse processo passa pela consciência de que a chegada do filho impacta, necessariamente, em mudança da rotina. Luiz Fernando, por exemplo, conta que diminuiu o tempo dedicado a questões individuais como prática de esporte, leitura, estudo. Sem parentes por perto, assumiu com a mulher as tarefas da casa e do filho.
“Muitos homens da minha geração, diferentemente dos de épocas anteriores, têm como valor participar efetivamente da criação dos filhos. Eu faço absoluta questão de cuidar e estar com ele em todas as horas possíveis: troco fraldas, dou banho, coloco para dormir, comer, brincar, ensino e aprendo com ele. Envolvimento direto que eu, enquanto filho, recebi apenas parcialmente na infância”.
DESAFIO CONSTANTE
Nessa busca pela paternidade ativa, Luiz Fernando considera que o maior desafio é a busca pelo equilíbrio. “Acredito que estamos vivendo um tempo de evolução. Para muitos homens, participar da criação dos filhos é um valor de vida. Outros reproduzem o comportamento que receberam, terceirizando a função de pai, a presença na educação e no desenvolvimento do filho. Mas tenho certeza de que a tendência de maior envolvimento masculino é real e sem volta”.
AS RECOMPENSAS
Para Luiz Fernando, a importância dessa parceria com a mulher e o filho tem, pelo menos, três vieses:
- Do ponto de vista do filho, a efetiva participação da masculina na educação contribui para a formação de modelos pedagógicos mais equilibrados. Também contribui para formar pessoas mais seguras e bem resolvidas;
- Para a mulher, a parceria masculina contribui para a melhor divisão de tarefas e qualidade de vida da família;
- No caso do homem, essa postura proporciona experiências humanas e psicológicas únicas. E ela contribuem tanto para o crescimento pessoal quanto para o desenvolvimento de uma nova visão de mundo, mais equilibrada.
COMPARTILHAR PARA EVOLUIR
Nessa caminhada, Luiz Fernando criou um blog AGORA PAPAI. Ele também tem uma página no facebook para compartilhar a experiência mais desafiadora que já assumiu. São relatos de quem deseja usar o exemplo de pai presente para influenciar outros homens a experimentar os desafios e delícias de se envolver na formação de uma vida.
QUEIRA MAIS
Para inspirar ainda mais os papais e aspirantes ao posto, convidamos para uma conversa em vídeo outro pai que também se envolve de verdade na rotina da filha. Confira abaixo a entrevista com Raphael Bózeo.
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